O Governo do Estado descartou, ontem, qualquer mudança na
cúpula da Segurança Pública do Estado e também dos comandos da Polícia Militar
neste momento. “O secretário da Segurança goza da confiança do governador e o
comandante da Polícia Militar goza da confiança do secretário”, disse Ivo Gomes,
chefe de gabinete do governador Cid Gomes.
A declaração de Ivo é uma resposta aos questionamentos que a cúpula da Secretaria da Segurança e da Polícia Militar vêm recebendo, desde que policiais e bombeiros militares entraram em greve, no último dia 29 de dezembro, e se aquartelaram, paralisando quase todo o policiamento ostensivo do Estado. A ação só terminou com o governo aceitando boa parte das reivindicações dos militares e aceitando negociar as restantes.
Segundo Ivo, a hora é de conversar e evitar acirramento. “O momento não é de caça às bruxas”. O chefe de gabinete diz que a greve da PM faz parte de um movimento nacional, que já atingiu seis outros estados. Ele diz que o governo estava diante de duas opções: ou partia para o confronto ou dialogava com os militares.
“Foi essa nossa opção. Sem sangue, como aconteceu em 97”. O secretário refere-se à última greve da PM, quando o Batalhão de Choque, leal ao então governador Tasso Jereissati, entrou em confronto com os policiais militares e civis que pretendiam ocupar o Palácio da Abolição, deixando feridos, entre eles o então comandante-geral da PM, Mauro Benevides. “Agora, a Polícia vai ter de reconstruir sua imagem paulatinamente. O momento é de paz. Não há esse clima de mudança de comando”.
“Fomos surpreendidos”
Ivo diz ainda que o Palácio da Abolição foi “surpreendido” com a intensidade do movimento dos policiais. O Governo, então, não tinha a dimensão da insatisfação da tropa? “Tinha boatos, mas não era coisa consistente”, diz. “Fui dormir com a notícia de que o ginásio (onde a assembleia que deflagrou a greve) estava vazio e acordei com eles tomando o quartel da 6a companhia”. Ivo diz que não vê paralelos com a greve da PM e de outras categorias. “Quantas greves já tivemos e quantas ainda teremos? De todas, esta foi a primeira em que houve confronto direto com a legalidade”, diz. “Em greve se negocia, é um direito do trabalhador. As coisas são resolvidas na conversa, não é tomando viaturas de assalto. Isto é barbárie”.
O secretário demonstra certa irritação ao ser perguntado sobre o silêncio do governo durante a crise. “Que silêncio? Acho que (durante todo este tempo) só fomos dormir de ontem para hoje”. Segundo ele, o governador passou todo tempo articulando com Força Nacional, governo federal, Exército e mediadores da sociedade saídas para o impasse. “Mais do que isso, trazendo tranquilidade para quem estava negociando. Além disso, qualquer coisa naquele momento poderia ser encarada como demagogia”, completa.
O Governo do Estado descartou, ontem, qualquer mudança na
cúpula da Segurança Pública do Estado e também dos comandos da Polícia Militar
neste momento. “O secretário da Segurança goza da confiança do governador e o
comandante da Polícia Militar goza da confiança do secretário”, disse Ivo Gomes,
chefe de gabinete do governador Cid Gomes.
A declaração de Ivo é uma resposta aos questionamentos que a cúpula da
Secretaria da Segurança e da Polícia Militar vêm recebendo, desde que policiais
e bombeiros militares entraram em greve, no último dia 29 de dezembro, e se
aquartelaram, paralisando quase todo o policiamento ostensivo do Estado. A ação
só terminou com o governo aceitando boa parte das reivindicações dos militares e
aceitando negociar as restantes.
Segundo Ivo, a hora é de conversar e evitar acirramento. “O momento não é de
caça às bruxas”. O chefe de gabinete diz que a greve da PM faz parte de um
movimento nacional, que já atingiu seis outros estados. Ele diz que o governo
estava diante de duas opções: ou partia para o confronto ou dialogava com os
militares.
“Foi essa nossa opção. Sem sangue, como aconteceu em 97”. O secretário
refere-se à última greve da PM, quando o Batalhão de Choque, leal ao então
governador Tasso Jereissati, entrou em confronto com os policiais militares e
civis que pretendiam ocupar o Palácio da Abolição, deixando feridos, entre eles
o então comandante-geral da PM, Mauro Benevides. “Agora, a Polícia vai ter de
reconstruir sua imagem paulatinamente. O momento é de paz. Não há esse clima de
mudança de comando”.
“Fomos surpreendidos”
Ivo diz ainda que o Palácio da Abolição foi “surpreendido” com a intensidade
do movimento dos policiais. O Governo, então, não tinha a dimensão da
insatisfação da tropa? “Tinha boatos, mas não era coisa consistente”, diz. “Fui
dormir com a notícia de que o ginásio (onde a assembleia que deflagrou a greve)
estava vazio e acordei com eles tomando o quartel da 6a companhia”. Ivo diz que
não vê paralelos com a greve da PM e de outras categorias. “Quantas greves já
tivemos e quantas ainda teremos? De todas, esta foi a primeira em que houve
confronto direto com a legalidade”, diz. “Em greve se negocia, é um direito do
trabalhador. As coisas são resolvidas na conversa, não é tomando viaturas de
assalto. Isto é barbárie”.
O secretário demonstra certa irritação ao ser perguntado sobre o silêncio do
governo durante a crise. “Que silêncio? Acho que (durante todo este tempo) só
fomos dormir de ontem para hoje”. Segundo ele, o governador passou todo tempo
articulando com Força Nacional, governo federal, Exército e mediadores da
sociedade saídas para o impasse. “Mais do que isso, trazendo tranquilidade para
quem estava negociando. Além disso, qualquer coisa naquele momento poderia ser
encarada como demagogia”, completa.(Fonte Jornal o Povo).
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