No Brasil, 1.710 juízes estão sendo investigados pelos tribunais do país. Pouco mais de um mês atrás, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passou a realizar um levantamento de todos os processos disciplinares e sindicâncias contra magistrados, eram 693 investigações.
No ranking dos 10 estados que reúnem maior número de investigações contra juízes, o Ceará surge em sétimo lugar, bem ao lado do estado de Minas Gerais, com 75 juízes sendo investigados. Entre os casos há denúncias de baixa produtividade, como atropelamento cometido por juízes.
O Tribunal da Justiça de Pernambuco é o estado campeão de processos contra juízes, com 395 processos. Seguido pelo TJ de São Paulo, que registrou 191 processos. O Piauí caiu para a terceira posição, com 163 investigações, e o Maranhão é o quarto da lista, com 129.
Apesar do crescimento dessas investigações, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida que o CNJ não pode avocar para análise própria os processos que estão em ritmo lento de apuração nos tribunais do país, o processo poderá levar o tempo que os tribunais desejarem, sem que o CNJ possa fazer algo a respeito. Nesse contexto a única opção seria esperar que um dia os casos sejam enviados para que o conselho tome providências.
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