Na primeira polêmica após o racha entre PT e PSB em Fortaleza, a bancada petista na Assembleia Legislativa jogou a favor do governo Cid Gomes (PSB). Reunidos na manhã desta quarta-feira, 21, os parlamentares da legenda decidiram não assinar a CPI da Cagece, proposta na terça pelo deputado estadual Heitor Férrer (PDT).
A líder do partido na Casa, Rachel Marques, ponderou que a empresa já sofre com problemas de falta d'água e, no momento, o melhor é não politizar a questão e deixar a investigação aos órgãos competentes. A decisão também representa, de certa forma, autopreservação, já que há petistas envolvidos nas denúncias.Dessa forma, as chances de a CPI sair, que já eram reduzidas, caem praticamente a zero. Heitor só obteve cinco das 12 assinaturas necessárias.
Os parlamentares petistas decidiram também pleitear cadeira na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Historicamente, a legenda preferia trocar o lugar a que teria direito na direção da Casa pelo comando de comissões técnicas. Pela tradição, os espaços são distribuídos proporcionalmente ao tamanho das bancadas, tanto para a formação da Mesa, quanto para a partilha das comissões.
O deputado Dedé Teixeira já vinha defendendo que o PT voltasse a integrar o comando do Legislativo. A vaga deverá ficar entre ele e Rachel Marques, já que o outro petista no exercício de mandato, Antônio Carlos, é suplente.
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