domingo, 18 de novembro de 2012


Compras de Natal não devem extrapolar o orçamento


Dizem que melhor do que receber é dar presentes. E, nesta época do ano, todo mundo é um pouco Papai Noel e quer presentear familiares e amigos. Além disso, as festas de Natal e Revéillon também são um convite para a comprar de roupas e acessórios para uso próprio. Aliado a tudo isso, estão as promoções realizadas por lojas e shopping centers, que constituem um apelo forte ao consumo, ficando ainda mais difícil resistir às compras. Assim, muita gente acaba comprando itens que não utilizarão porque consideram que estes estão com bons preços ou porque desejam completar o valor mínimo exigido para participar de promoções ofertadas em shopping centers, por exemplo, onde os consumidores podem concorrer a diversos prêmios.

As compras de fim de ano devem contribuir para um incremento de até 25% nas vendas em alguns shoppings de Fortaleza, com relação ao último Natal. Mas, apesar da alegria de dar e receber presentes, é preciso estar a tento ao consumo por impulso ou além da necessidade, a fim de evitar extrapolar o orçamento mensal, gastar todo o 13º salário e acumular dívidas, iniciando o ano novo já no vermelho. O ideal é consumir de modo consciente e racional, dentro das suas possibilidades.

"Quando chega esta época do ano, é forte o apelo emocional. A gente quer presentear quem a gente gosta, participa de muitos amigos secretos e acaba gastando mais. Assim, a gente tem que se organizar ainda mais e tomar decisões de compras mais racionais. O ideal é separar uma quantia para gastar com os presentes e não extrapolar o valor estipulado. O consumidor não pode sair gastando sem nenhum controle, usando o limite do cheque especial ou do cartão de crédito", orienta o consultor financeiro Ricardo Pereira.

O economista Alex Araújo também ressalta a importância de redobrar a atenção no período natalino para manter as compras dentro do orçamento planejado. "A compra por impulso sempre está associada a um apelo, seja uma propaganda, uma vitrine ou outra coisa. O consumidor que já sabe disso tem que se vigiar mais, refletir antes de comprar alguma coisa", diz.

Conforme a professorado curso de Economia Doméstica da Universidade Federal do Ceará (UFC), Helena Selma Azevedo, uma dica importante para resistir ao apelo consumista, sobretudo nesta época do ano, é sempre se perguntar: Eu realmente preciso comprar isso?

"É muito importante que as pessoas avaliem o que vão comprar agora para não terem gastos desnecessários e ficarem em uma situação financeira difícil", diz. "No fim do ano, você quer felicidade e saúde e é possível ser feliz sem excessos", completa

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