Desemprego recua para 5,3% no Brasil
A taxa de desemprego no País caiu de 5,4% em setembro para 5,3% em outubro, o menor patamar para o mês desde o início da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais pessoas saíram à procura de trabalho, mas o movimento foi superado pela expansão na geração de vagas, sobretudo em São Paulo.
Embora a taxa de desocupação esteja praticamente estável há quatro meses, analistas afirmam que o mercado de trabalho mantém-se aquecido. Um dos principais indícios é o aumento da renda do trabalhador.
O rendimento médio dos empregados subiu 0,3% em outubro em relação a setembro, sendo que, na comparação com outubro do ano passado, o ganho real foi de 4,6%.
"Os salários reais continuam a subir, a despeito de a economia estar crescendo 1,5% no ano. Isso vem da força do mercado de trabalho", afirmou Jorge Arbache, professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília.
Ele explica que o reajuste no salário mínimo contribui para que se eleve a renda dos empregados no comércio e nos serviços, mas que o rendimento do trabalhador também cresce pela falta de mão de obra.
Mais remunerações
A massa de salários paga aos trabalhadores brasileiros totalizou R$ 42,2 bilhões em outubro, um aumento de 1,6% em relação a setembro. "Há um ambiente que favorece esse cenário", avaliou Rafael Bacciotti, economista da consultoria Tendências.
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