Entre manifestações de aplausos e discursos de discordâncias, há uma Fortaleza do século XXI em implantação e se ampliando como metrópole de influência regional que atende aos interesses e às necessidades de mais de 20 milhões de pessoas por ano, segundo o IBGE. Contribui para isso os projetos de requalificação urbanística e socioambiental que vêm sendo edificados pelo Governo do Ceará e pela Prefeitura de Fortaleza.
Das obras da prefeitura, destaca-se a urbanização de 5,5 km da orla marítima do setor oeste da Capital com a construção do parque Vila do Mar, dotando bairros pobres de um equipamento público de entretenimento e de lazer; a reforma da orla marítima da Praia de Iracema e da Beira Mar e a construção, na Praia do Futuro, da Praça do Futuro; na área da produção e divulgação cultural, há os Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas) que estão sendo implantados nas regionais e atendem as demandas dos jovens da periferia.
Quanto ao Governo do Estado, anote-se as construções: do Acquário do Ceará que articulado com o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, onde funciona um planetário, fortalecerá a Praia de Iracema como lugar de lazer, entretenimento e produção de conhecimento cultural e científico; a urbanização da orla fluvial do rio Maranguapinho, uma obra de urbanização que erradica a maior concentração de área de risco da Cidade, recupera o rio ambientalmente e implanta o maior parque urbano em extensão da Cidade; do Centro de Eventos que posicionará Fortaleza entre as cidades com condições de receber eventos de grande porte.
Tais projetos ampliam oportunidades, garantem o funcionamento de atividades culturais, de lazer e produção de conhecimento e firmam a capital do Ceará como metrópole típica do século XXI em que suas contradições políticas e socioeconômicas impulsionam seu presente a partir de seu projeto de futuro, um desafio do debate eleitoral desse ano.
* Joaquim Cartaxo
cartaxo@hurb.com.br
Arquiteto, mestre em planejamento urbano e regional e vice-pres. do PT-CE
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