Em quatro municípios da 16º Regional de Saúde de Camocim foram construídas Unidades Básicas de Saúde da Família com recursos do Governo do Estado. Três estão prontas em Camocim, Chaval e Martinópole e a de Barroquinha encontra-se em fase de conclusão. A UBSF de Chaval será inaugurada nesta quarta-feira (8) às 9h30min.
“A nova unidade fica numa comunidade muito pobre, chamada Porto da Missa, que a partir de agora passa a ter acesso a atendimento médico e odontológico com mais qualidade”, afirma o secretário de saúde de Chaval, Jair Rodrigues. Ele acrescenta que “a comunidade, como parte integrante dessa conquista, terá na nova unidade também sala de imunização e farmácia”. Ele prevê que com a infraestrutura e capacidade de atendimento será reduzida a demanda para o hospital da cidade.
Para o próximo dia 16 estão marcadas mais duas inaugurações de UBSFs. Desta vez na 17º Regional de Icó, área onde foram construídas novas unidades básicas em cinco municípios com recursos do governo do Estado. Lá, o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos, e prefeitos e secretários municipais de saúde inauguram a Unidade Básica de Baixio e de Orós. Às 9h30min em Baixio, e às 14h30min em Orós. Nos dois municípios as novas unidades ficam no centro da cidade. As antigas também funcionavam na área central em instalações improvisadas de casas alugadas pelas prefeituras municipais. “Agora tudo é bem diferente, com estrutura ampla e adequada para o trabalho dos profissionais e atendimento da população”, afirma o secretário de saúde de Orós, Ênio Ferreira. O secretário de saúde de Baixio, Roberto Ribeiro, fala da melhoria do acesso: “teremos assistência médica e odontológica num só lugar”.
150 UBSFs
Na construção das 150 Unidades Básicas de Saúde da Família no interior, o investimento do Estado totaliza R$ 26.779.000,00. Em cada nova unidade, que tem padrão único de construção com base em orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o investimento é de R$ 178.660,00. Os municípios contemplados com UBSFs cumpriram critérios definidos pelo Estado, através da Secretaria da Saúde. Três critérios se destacam: comprovação de cobertura do Programa Saúde da Família igual ou superior a 70%, pelo menos 90% das gestantes recebendo quatro ou mais consultas e ainda adesão aos consórcios públicos de saúde como estratégia de gestão das unidades de saúde regionais.
“Queremos com esses critérios incentivar e apoiar os municípios na garantia da universalização e qualificação das ações da atenção básica nos três ciclos de vida - infantil, adulto e idoso”. Ele destaca a atenção à saúde da criança, que apesar do Ceará apresentar a maior redução na taxa de mortalidade infantil do país, segundo o IBGE e o Ipea, é “preciso avançar ainda mais para descer a um dígito”. Arruda Bastos também observa a necessidade de reduzir a taxa de mortalidade materna: com melhores estruturas de atendimento das novas UBSFs e profissionais com melhores condições de trabalho o Ceará pode enfrentar melhor o desafio de diminuir a mortalidade materna”.
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