O governo prepara a troca de mais seis superintendentes regionais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ligados a partidos da base de apoio à presidente Dilma Rousseff ou cujas gestões são consideradas ineficientes.
Nos próximos dias, deve ser oficializada a saída de Sebastião Donizete de Souza, que comanda o Dnit em Minas. O argumento é que projetos importantes para o Estado, que tem a maior malha rodoviária do País, não caminharam na velocidade desejada.
No Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Nogueira – que sucedeu interinamente ao ex-governador Marcelo Miranda, exonerado da superintendência por envolvimento em supostas irregularidades – também deve deixar o cargo em breve.
Os pedidos de exoneração foram enviados à Casa Civil, que precisa dar aval à saída dos superintendentes, a ser oficializada em portaria do ministro Paulo Sérgio Passos (Transportes).
O governo avalia também a troca dos superintendentes em mais cinco Estados. Um deles é o Ceará, onde deve sair José Abner de Oliveira Filho, por suposta insatisfação com o andamento das obras no Estado.
No Rio Grande do Sul, a função vem sendo desempenhada por Vladimir Roberto Casa, ligado ao petista Hideraldo Caron, ex-diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, que deixou o cargo em meio à crise do ano passado.
No Maranhão, o visado é Gerardo de Freitas Fernandes, primo do deputado Pedro Fernandes (PTB), secretário das Cidades no governo Roseana Sarney (PMDB).
Em Goiás, deve ser mudado o superintendente Alfredo Soubihe Neto, casado com uma prima do ex-líder do PR na Câmara, Sandro Mabel, que foi para o PMDB. A indicação teve o aval dos dois partidos, segundo o parlamentar. A avaliação do governo é que, no Estado, foram feitas obras caras e desnecessárias.
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