A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou nesta sexta-feira (2) o projeto de lei que acompanha a mensagem do Poder Executivo, determinando reajuste de 7,5% no vencimento base dos professores de nível superior do Grupo Ocupacional Magistério da Educação Básica (MAG).
Seis deputados votaram contra a proposta: Heitor Férrer e Ferreira Aragão, do PDT, Augustinho Moreira e Roberto Mesquita, do PV, Capital Wagner (PR) e Eliane Novais (PSB).
Para o deputado Heitor Férrer (PDT) a matéria do Governo é “ambígua, uma falácia”, explicando que esse aumento “já é embutido no reajuste que todos os servidores do estado receberão em janeiro”.
O deputado Ferreira Aragão (PDT) ressaltou que “não vota contra servidor”. “Mesmo que a matéria seja boa, tem 30% dos servidores que são contra, por isso voto contra”, pontuou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) informou que mais de 70% dos profissionais querem o fim da greve, mas, ainda pedem reajuste em seus salários. “Estamos votando uma injustiça. Os professores não querem greve, mas também não querem ser amordaçados”, declarou.
O projeto foi defendido pelo deputado Osmar Baquit (PSD). Ele ressaltou que embora a manifestação dos professores feita nas galerias Assembleia seja legítima, não representa a maioria dos servidores.
“Esse aumento de 15% é o maior do Brasil. A maioria dos professores aprovou o final da greve. Nesta manhã, não tem 1% dos servidores aqui na Casa, isso significa que a maioria é a favor da matéria”, defendeu.
*Com informações da assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa.
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