Mantega nega possibilidade de ajuste nos preços dos combustíveis
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou ontem a possibilidade de reajuste no preço da gasolina. Ele foi questionado por jornalistas sobre o tema ao chegar ao Ministério da Fazenda. “Não vai ter nenhum aumento”, enfatizou.
Existe especulação atualmente no mercado sobre o tema por conta do valor pago pelo preço do combustível importado e da valorização do dólar, que vem acentuando a defasagem sobre os preços praticados no mercado nacional. Ontem (14), a cotação do dólar ultrapassou os R$ 2,00, mas recuou no final do pregão para R$ 1,99.
De outro lado, em função da crise europeia e das incertezas da economia mundial, os preços do barril do petróleo vêm caindo no mercado internacional. Nessa segunda-feira (14), houve baixa no fechamento dos preços do Petróleo Intermediário do Texas (-1,4%), cotado em Nova York a US$ 94,78 por barril, e do petróleo Brent (-0,61%), que fechou a US$ 111,57 no mercado de Londres, ambos para entrega em junho.
O ministro participou ontem da reunião do Conselho de Administração da Petrobras em Brasília. Participaram da reunião do Conselho de Administração da Petrobras, além de Mantega, os ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e o interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.
PREVISÃO
O reajuste do preço dos combustíveis vem sendo aguardado há algum tempo, mas na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, os técnicos mantiveram a previsão de estabilidade para os preços da gasolina e do botijão de gás.
Também hoje, o diretor financeiro e de Relações com Investidores, Almir Guilherme Barbassa, concederá entrevista coletiva na sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro, para apresentação dos resultados financeiros e operacionais da empresa no primeiro trimestre de 2012.
Os diretores de Exploração e Produção, José Miranda Formigli; de Abastecimento, José Carlos Cosenza; e de Gás e Energia, José Alcides Santoro, também participarão da coletiva de imprensa.
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