No primeiro dia das reuniões de trabalho da 6ª Cúpula do G20, a presidente Dilma Rousseff se encontrou, nesta quinta-feira (3), fora da agenda do evento, com os outros líderes do chamado Brics, grupo de países emergentes integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A reunião durou pouco mais de uma hora na manhã desta quinta, em Cannes (França), onde chefes de governo e autoridades dos 20 países com as maiores economias do planeta se reúnem. Na agenda do evento, marcada por almoços e jantares de trabalho, a crise da dívida pública de países europeus deve dominar as conversas.A expectativa da Europa é o anúncio, pelos emergentes, de uma ajuda na ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, criado para sanear as contas de países altamente endividados, caso da Grécia. Em manifestações recentes, o governo brasileiro não tem descartado um aporte, desde que feito por intermédio do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O fundo, negociado exaustivamente entre todos os membros do euro, conta com € 440 milhões (R$ 1,05 bilhão), mas os europeus esperam para que aumente para além de € 1 bilhão (R$ 2,38 bilhões).
Participaram da reunião com Dilma Rousseff os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. Acompanharam a presidente brasileira os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia e do negociador-chefe do Brasil no G20, Valdemar Carneiro Leão.
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