quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Marco Maia assumirá Presidência por 3 dias e despachará no Planalto


Marco Maia, presidente da Câmara, em encontro com empresários em São Paulo (Foto: Fábio Tito / G1)
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), assumirá a Presidência da República desta quinta-feira (1º) até o próximo sábado (3). Terceiro na linha sucessória, Maia ocupará o mais alto cargo da República porque a presidente Dilma Rousseff fará viagem oficial à Venezuela, e o vice-presidente, Michel Temer, cumpre agenda nos Estados Unidos.
De acordo com a assessoria da presidência da Câmara, enquanto ocupar o cargo de Dilma, Maia despachará do gabinete presidencial, no Palácio do Planalto. Ele recebeu do Planalto a confirmação que assumiria a cadeira da presidente na manhã desta quarta (30).
A Constituição Federal estabelece que, em caso de ausência do presidente da República, assumirá o vice. Se os dois estiverem ausentes, o cargo deve ser ocupado pelo presidente da Câmara. O quarto na linha sucessória é o presidente do Senado, seguido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.
A presidente Dilma embarca ao meio-dia para Caracas, onde participa da 3ª Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (Calc) e se reúne com o presidente venezuelano, Hugo Chávez. Ela embarca de volta a Brasília no final da tarde de sábado.Já Michel Temer está em Nova York, onde fará duas palestras na Universidade de Columbia, uma sobre Direito Constitucional e outra sobre Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China. Ele retorna ao Brasil na manhã de sábado e assume a Presidência até domingo.
Maia disse que a cerimônia de transmissão do cargo acontecerá nesta quinta, às 12h, na Base Aérea de Brasília, antes da partida da presidente Dilma.
Ele disse que terá uma agenda de encontros políticos enquanto estiver na presidência. “Tenho recebido vários pedidos de agenda de líderes partidários e até de líderes do meu estado”, afirmou o deputado gaúcho
Ele afirmou, em tom de brincadeira, que será o presidente que terá menos gastos em seu governo porque não terá tempo para realizar muitas atividades. “Será o governo mais austero da história”, disse.

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