O fortalezense é o consumidor brasileiro que mais tem sofrido com os efeitos da alta de preços. Dados divulgados, ontem, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a Capital cearense amarga, no acumulado dos últimos 12 meses, a maior inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Fechando o mês passado com IPCA de 0,37%, mesma variação nacional, a Cidade chegou ao total de 7,83% de agosto de 2010 até igual período deste ano, ultrapassando Curitiba, que detinha a liderança.A elevação nos valores dos produtos e serviços em Fortaleza foge - e muito - à meta estabelecida pelo Banco Central (BC)para controlar o indicador neste ano, de 4,5%, com margem máxima de 6,5%. No ano, a Capital acumula 4,25%, abaixo de Belo Horizonte, São Paulo, Brasília e Curitiba. Em julho, o IPCA havia sido de 0,32%.No mês de agosto, a principal influência foi exercida pelo grupo de alimentos, que, na média, subiu 0,33%. O arroz, por exemplo, ficou 2,15% mais caro para o fortalezense, segundo o IBGE.Grande parte das frutas também tiveram seus preços atualizados para cima, como foi o caso do mamão (14%) e maracujá (2,6%).
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