O Governo do Ceará , por meio da Empresa de Tecnologia da Informação (Etice) , e a Telebrás firmam nesta quarta-feira (31) um convênio que tem o objetivo de compartilhar infraestrutura de fibras ópticas no Estado. A solenidade de assinatura do Termo será no Palácio da Abolição, às 15h30min, com as presenças do governador Cid Gomes, do presidente da Telebrás, Caio Bonilha, e do presidente Fernando Carvalho.
A Etice opera 2.500 Km de fibra óptica do Cinturão Digital e o acesso a banda larga (última milha) em 53 cidades do Estado. A Telebrás contará com 740 Km de cabos de fibra óptica do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). As fibras que serão ativadas pela Telebrás estão instaladas nas linhas de alta tensão da Chesf no Ceará. A Etice fornecerá à Telebrás o acesso onde já existe última milha e o PNBL fornecerá à Etice o enlace para outras cidades ainda não contempladas.
O convênio prevê ações conjuntas entre as duas empresas em várias frentes: o aumento de velocidade na rede para servir a provedores e pontos dos governos nas 3 esferas, a expansão do numero de municípios atendidos, aumento dos índices de disponibilidade da rede através da criação de rotas alternativas, evitando que os serviços sejam interrompidos no caso de rompimento de fibras ou falhas técnicas. Em Fortaleza, para a Copa 2014, a Telebrás se encarregará de dotar a capital e particularmente o estádio Castelão da capacidade exigida pela FIFA.
“O convênio vem para evitar esforços duplicados e contribui para alcançarmos mais rapidamente, a nossa meta comum de massificar o uso da banda larga de qualidade”, disse o presidente da Etice, Fernando Carvalho e complementou: “a vinda da Telebrás prova que os investimentos em banda larga determinados pelo Governador desde 2007 estavam corretos, outros estados estão iniciando programas semelhantes ao nosso”.
A tecnologia já implementada no Cinturão Digital é a mesma a ser utilizada pela Telebrás no PNBL, facilitando o compartilhamento da infraestrutura. O transporte de dados é realizado em duas camadas. Na camada física a técnica de multiplexação permite ampliar a velocidade de transmissão em longa distância. Na segunda camada faz-se o roteamento dos dados usando-se o protocolo da internet.
O próximo passo é o compartilhamento de fibras e capacidade de transporte com operadoras e provedores de serviços. Num regime de competição as empresas terão um mercado de aproximadamente 4 milhões de consumidores, considerando-se apenas o interior do Ceará. O objetivo é reduzir substancialmente o preço do acesso de qualidade, fazendo com que a população possa se beneficiar dos serviços digitais.
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