Na tentativa de diminuir os preços do etanol e risco de desabastecimento no Brasil, o Governo Federal tomou a uma decisão de reduzir o percentual da mistura de álcool na gasolina. Atualmente há no líquido 25% de etanol. Com a medida anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a partir do dia 1º de outubro o combustível 20% de álcool na na gasolina.
Na opinião do presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Ceará (Sindipostos-CE), Guilherme Meireles, a mudança trará um aumento no preço do produto. “Em tese, deve aumentar 1,5% ou até menos. Mas pode nem ser, depende muito da distribuidora, de repente ela pode não repassar esse aumento. Em relação ao etanol, o governo está fazendo isso para que os usineiros diminuam o preço do álcool. É para pressionar o usineiro”, afirma Meireles.
De acordo com ele, quando a mistura passar para 20% vai sobrar álcool e o usineiro atualmente tem vendido o etanol “muito caro”. Sobre a situação, Guilherme Meireles analisa, sem muitos comentários, que o Brasil terá que importar mais gasolina. “Vai depender do consumo, se o álcool baixasse o preço, fazia o equilíbrio, não precisaria importar. Agora tem que esperar para ver o comportamento do consumo”, conclui Meireles.
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