O Governo do Estado prevê chegar a 2014 com a marca de 127 escolas de educação profissional em funcionamento no Ceará. Até agora, 76 delas foram inauguradas. Outras 51 estão em construção. Em todo o Estado, 28 mil estudantes estão matriculados nessa modalidade de ensino.
Das 76 Escolas Estaduais de Educação Profissionalizante (EEEP) entregues de 2008 até este mês, 17 funcionam na Capital e 59 no Interior. Foram construídas 18 escolas no padrão do Ministério da Educação (Mec). Outras 58 foram reformadas para receber o projeto. Em algumas cidades, os antigos liceus deram lugar às escolas profissionalizantes.
A orientadora da célula de estágio da Secretaria da Educação do Estado (Seduc), Christiane Cruz, explica que a proposta do Governo é chegar em 2014 com escolas profissionalizantes em quase todos os municípios do Ceará. “Seguimos critérios técnicos, como os princípios da interiorização e do raio de abrangência. A ideia é ter escolas em uma menor distância possível”, emenda.
Segundo Christiane, a escolha da cidade também depende da doação de um terreno de 4.500 m² por parte da Prefeitura. Cidades de pequeno porte podem pleitear escolas profissionalizantes por meio de consórcios.
Projetos de Vida
Os alunos de escolas profissionalizantes cursam o ensino médio em regime integral, das 7h às 17horas. Christiane explica que o currículo regular é integrado à formação técnica. “Em um curso de Turismo a aula de língua portuguesa é diferente do enfoque dado em um curso de técnicas de informática”, exemplifica.
No total, são 45 cursos técnicos ofertados em todo o Estado, com três anos de duração. A escolha dos cursos de cada sede, explica Christiane, atende a potenciais econômicos locais.
“Hoje estão sendo construídos Centros Especializados em Odontologia e hospital há cursos na área de saúde. Em Paracuru, haverá curso de técnico em portos e automação industrial”, elenca. Segundo Christiane, em mais de 60 escolas há cursos de informática e de redes de computadores.
Christiane cita como diferenciais das escolas o perfil empreendedor dos alunos. “São jovens com muito mais iniciativa, que tem muito claro quais são seus projetos de vida”, descreve.
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