quinta-feira, 9 de agosto de 2012


Plano para prevenir desastres naturais terá investimento de R$ 18,8 bilhões


O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira (8), um conjunto de ações e recursos financeiros para prevenir e garantir socorro mais rápido às vítimas de desastres naturais.
De acordo com o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, serão investidos R$ 18,8 bilhões, em todo o país, em obras de prevenção e reconstrução e em monitoramento.

Somados aos R$ 27,6 bilhões já contratados entre 2007 e junho deste ano, o aporte global feito pelo governo federal para o setor chega a R$ 46 bilhões.
Mais de 820 municípios foram selecionados como prioritários pelo alto risco de deslizamentos, enxurradas e inundações. Estas cidades serão mapeadas e terão planos de intervenção, com identificação da vulnerabilidade das casas e obras de infraestrutura.
Foram selecionados projetos que totalizam R$ 6,5 bilhões de obras em municípios de Alagoas, da Bahia, do Ceará, Maranhão, Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Piauí e Rio Grande do Norte.
No Semiárido, os investimentos voltados para redução do risco de desastres naturais serão usados em obras de construção de sistemas de captação, distribuição e armazenamento de água potável para enfrentamento dos efeitos da seca.
Segundo o planejamento do governo federal, os repasses de recursos para ações de socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais aos estados e municípios serão agilizados com mudanças no Cartão de Pagamento de Defesa Civil, que teve o uso ampliado para todo o país. Quando ocorrerem desastres, ainda serão disponibilizados recursos para construção de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Todos os estados terão salas de situação para monitoramento hidrológico pela Agência Nacional de Águas (ANA), que vão viabilizar os alertas de possíveis ocorrências de desastres nas áreas de risco mapeadas.
No setor da saúde, o governo prevê, em dois anos, capacitar 12 mil profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), formar 30 equipes de plantão e estruturar hospitais de campanha e estoques permanentes de materiais e medicamentos para atender a até três desastres simultaneamente.

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