quarta-feira, 9 de janeiro de 2013



“O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (8) 
que “não vai ter jeitinho” e “não tem colher de chá” para 
os cursos com avaliação insatisfatória e que foram punidos
pela pasta. O ministério divulgou nesta quarta-feira, no Diário 
Oficial da União, nova lista com 38 cursos de graduação 
com resultado insatisfatório no Conceito Preliminar de Cursos 
(CPC) de 2011. Esse conceito avalia o rendimento dos alunos, 
a infraestrutura e a equipe de profissionais de educação.
Os 38 cursos estão espalhados por 21 instituições de ensino, 
entre institutos federais de educação, centros universitários e 
universidades federais. É a primeira vez que esses cursos 
apresentaram nota baixa no CPC, 1 e 2 (numa escala de 1 a 5),
 e agora terão de melhorar. O número de vagas desses cursos 
não pode ser ampliado enquanto não apresentarem melhora na 
avaliação.
A penalidade de hoje é mais branda do que as divulgadas no 
mês passado, quando o MEC anunciou a suspensão do 
vestibular de 200 cursos de instituições de ensino superior 
de todo país, nas áreas de engenharia, exatas, tecnologia 
e licenciatura (formação de professores). A diferença é 
que os 38 cursos punidos hoje ainda podem fazer vestibular, 
porém sem ampliar as vagas em relação as do ano passado.
“Nós não vamos dar jeitinho. Não tem colher de chá. Nós 
queremos expandir o ensino superior no Brasil. Olha o 
Enem, a demanda por vagas é de mais de 4 milhões
[de candidatos]. O sistema cresceu 150% na última 
década e vai ter que continuar crescendo. Mas vai ter 
que crescer com um padrão mínimo de qualidade. Vender
 a aula não é vender sabonete”, reforçou Mercadante. 
Em 60 dias, todos os cursos mal avaliados devem 
passar por reestruturação no
corpo docente com investimento em qualificação e 
dedicação integral dos professores. Em 180 dias, 
deve ser feita a readequação da infraestrutura e do 
projeto pedagógico.”
(Agência Brasil)
DETALHE – Dois cursos do IFCE estão na lista de 
desempenho: Química e Automação Industrial. O 
Instituto prometeu prestar esclarecimentos ao MEC.

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