O governo conseguiu o que queria. Após uma queda de braço com os bancos - que rendeu, inclusive, farpas entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os representantes do setor nos últimos dias -, as grandes instituições financeiras privadas cederam e acabaram seguindo o exemplo de Banco do Brasil e Caixa, reduzindo suas taxas de juros. Ontem, Bradesco e Itaú se juntaram a esse grupo, que também já contava com HSBC e Santander. Juntas, essas seis megaempresas possuem cerca de 82% da participação de mercado em operações de crédito e arrendamento mercantil (também conhecido como leasing), de acordo com dados do Banco Central de abril do ano passado.
Os cortes por parte dos bancos privados robustecem a estratégia do governo, que vem ocorrendo desde o ano passado, com contínuas diminuições na Selic e, mais recentemente, o anúncio de queda nos juros nos bancos públicos. Acompanhando os anúncios de retração da taxa básica, os privados já vinham diminuindo seus percentuais de juros, mas de modo muito sutil. Agora, as ações foram significativas e superaram os 10 pontos porcentuais de corte ao ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário